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Comunicação no meio acadêmico: 3 dicas para conversas internacionais

A comunicação é uma das bases da sociedade. Não existe uma profissão que não tenha que lidar com o mínimo de comunicação. Entretanto, isso não significa que esse processo seja fácil. Especialmente quando precisamos lidar com pessoas de outras partes do mundo. 

Falar com pessoas do mundo todo. Qual a primeira coisa que vem à sua mente com essa frase? Talvez seja aprender novos idiomas. Especialmente o inglês. Obviamente esse pensamento está correto. Mas apesar de ser importante, a aquisição de um novo idioma é apenas o primeiro passo. 

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Um dos grandes problemas para a comunicação é a cultura. Inclusive, é fácil perceber que a cultura pode ser um problema maior do que o idioma.

Portanto, hoje nós vamos conversar sobre formas de facilitar essa comunicação internacional. 

Sobre a primeira comunicação

Alguns países são mais formais. Outros menos. Entretanto, é sempre melhor pecar pelo excesso de formalidade do que pela falta dela. Afinal, se você for formal demais, receberá uma resposta relaxada, dando a você a oportunidade de mudar o seu registro de comunicação. Mas uma resposta formal para um primeiro contato informal é quase um “puxão de orelha”, uma mensagem clara de que você não foi tão educado quanto deveria. 

Por isso, use sempre uma linguagem formal durante o primeiro contato. Assim, você causará uma primeira impressão boa. Além disso, evitará qualquer tipo de mal entendido. 

Faça pesquisas sobre os países 

Você vai falar com pessoas de quais países?  Quais os costumes e vocabulários utilizados por lá?

Vou começar esse tópico falando sobre vocabulário. Brasil e Portugal são os meus países base para exemplificação. 

Os dois países têm o português como idioma oficial. Portanto, é fácil pensar que qualquer pessoa que fale português poderá se comunicar facilmente com nativos dos dois países. Mas não é bem assim. Afinal, existem muitas diferenças de comunicação. A palavra rapariga, por exemplo, pode ser muito ofensiva para brasileiras,  mas se refere apenas a uma jovem do sexo feminino para os portugueses. 

Portanto, as pessoas poderiam evitar essa palavra quando falar com alguém do Brasil. Da mesma forma, as brasileiras podem entender que não é uma ofensa, mas sim uma escolha pelo português de Portugal. Percebe como é complicado? 

Além disso, é importante conhecer alguns costumes do país do outro. Afinal, isso pode evitar que você haja de uma forma ofensiva. Mas não apenas isso. Também pode te ajudar a fazer as brincadeiras certas, os convites ideais e a não cometer gafes. 

Entenda que a ‘comunicação educada” pode variar 

O que é ser bem educado? Às vezes nós agimos como se esss noção fosse ‘preto no branco ‘, mas não é bem assim. Ser bem educado é uma construção social e,além disso,cultural. Portanto,  quando dizemos que pessoas de determinados países são grosseiras ou mal educadas, isso não é verdade. O que acontece apenas é que eles são diferentes de nós.

Portanto, é preciso ter cuidado. Em primeiro lugar para tentar não ser rude com o próximo. Mas também para não se ofender ou se amedrontar sem motivo. Às vezes, pensamos que o outro está bravo ou é grosseiro, mas a pessoa pode só estar agindo de acordo com os costumes de sua terra.

Você não precisa aceitar tudo 

Antes de finalizar esse texto, acho importante fazer uma observação. Por mais que existam esses aspectos culturais, nem tudo é normal. Além disso, nem tudo é aceitável. Portanto, é preciso compreender o que é diferença entre países e o que é abuso. Nós sabemos que casos de assédio (moral ou sexual) acontecem em qualquer lugar. 

Ou seja, é fundamental ter um olhar atento. Se uma situação estiver te incomodando, converse com outras pessoas, veja o que elas pensam. Também é importante pesquisar sobre  o país de onde a pessoa veio, tentar descobrir se o comportamento é normal por lá. 

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Thais Dias do Carmo

Thais Dias do Carmo